THINK:

terça-feira, 30 de abril de 2013

Cogito ergo sum

Ando numa maré revolta no trabalho, de cobrança comigo mesmo no fato de eu estar errando seguidamente. Fato que nunca aconteceu. Agora não consigo entregar nada direito.

Minha produtividade aumentou, porém a qualidade caiu vertiginosamente, para perto de zero.

Em um rompante explosivo de auto-fúria, desgarrei meu descontentamento, com a politica de eu não me meter no trabalho dos outros e focar no meu, diretamente com minha chefe.

Esses momentos são importantes para mim, pois consigo me distrair um pouco das minha obrigações. Não tem ninguém para avaliar o meu trabalho, (estagiaria conto que você chegue lá). Revisar o que você mesmo fez é incrivelmente difícil. Você fica cego para falhas grotescas. Só dando um bom tempo para esquecer e focar novamente com novos olhos.

Sei que isso é anti-popular. Todo mundo que converso sobre o tema é contra e me diz logo que não devo meter o bedelho no que é dos outros. Só que meu primeiro emprego foi justamente fazendo isso, além de passar por cima de qualquer um para resolver o que encontrar.

Depois que você toma gosto pela coisa, é um hábito difícil de quebrar.

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