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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Remédios

Resquícios de uma vida passada.

Então, quando morava no rio e não tinha dinheiro para merda nenhuma além de pagar minhas contas. Vivia em bares para não ter que ligar o ar-condicionado em casa. Tomava lokal e era mestre na sinuca. Valendo cervejas é claro!

A grana que gastava em remédios para alergia me fazia realmente falta. Sempre achei o fato de eu ter alergia um absurdo auto-infligido por meu próprio corpo. Como assim meu sistema imunológico faz uma reação exagerada e me ferra? Tem que ter um jeito de parar isso, porra.

Fora o fato de eu melhorar imediatamente, após tomar o remédio, além de eu passar mal em horas bem oportunas. Tipo quando eu não estava a fim de fazer alguma coisa, ir ou sair de algum lugar.

Parte daquilo era psicológico. Não sabia quanto, mas certeza de que era.

A decisão de parar foi de sobrevivência financeira, achava ridículo eu não conseguir viver, sem remédios. Como sempre embarquei na ideia com todas as minhas forças. Foi muita meditação e auto-controle para terminar com a dependência.

Ainda não cheguei no ponto de poder entrar numa filial do boticário ou em lojas que vendem sabonetes artesanais. Deixo todas as minhas doenças rolarem, num tomo remédio para nada. Vai até resolver sozinho.

Faz anos que nunca tiro um dia por motivo de doença. Grande diferença de quando ficava o mês inteiro de julho de cama. Fora os dias que parava no hospital.



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