Por dentro do delicado balanço que é meu bem estar, a cada dia, tenho dentro de mim que preciso parar de fumar. Que não posso depender de cigarros para suportar o inferno que são os outros, todos os dias, no trabalho.
Porém, estou temporariamente reservando minhas energias para outras tarefas. Isso vai ter que ficar para depois, minhas vãs tentativas de parar de fumar vão sessar por enquanto. Quero concentrar minhas forças em outros pontos que precisam de muito mais atenção neste momento que uma coisa que supostamente me matará daqui a 30 anos.
Realmente não tem como eu ainda lidar com mais isso agora.
Nádia writes:Nunca fumei de verdade. Quando era mais nova e bebia demais (quase todo fim de semana) às vezes filava um daqueles de menta ou cereja da vida de alguém. Mas sempre tive dó de gastar ainda mais dinheiro. Passei muito tempo descontando minhas frustrações em bebida e compras, inventar de gastar com cigarro seria demais. Desde o ano passado diminuí bastante a bebida... tive que passar três meses sem álcool depois da trombose, e vi que era tranquilo. Nesse meio tempo apareceu também uma dificuldade no meu fígado para processar o álcool, então... O foda é que a maioria dos meus amigos é de dez anos para trás, então quando rola de sair com eles eu acabo indo pela força do hábito e entornando como se não houvesse amanhã. Mas como as saídas tem sido BEM menos frequente, acabo me permitindo. Não vou morrer de cirrose amanhã por causa disso. Enfim, boa sorte com as outras prioridades.
ResponderExcluirCompras nunca foi meu forte, me deixa deprimido, acho que sou o único que fica assim. Tava bebendo direto também, ai comecei a passar mal depois que comia alguma coisa gordurosa. Era o figado que não aguentava mais. Dei uma parada com essa de beber sempre e melhorou. No bons tempos essa hora e nesse frio, era para eu estar tomando stoli ou chivas. No calor, cerveja, black & white ou alguma mistureba louca com orloff.Deixar de fumar me descontrola. Preciso dessa serenidade no momento. Depois tento de novo.
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