THINK:

sábado, 17 de agosto de 2013

Mark II

Segunda semana que não saio, nem faço porra nenhuma no final de semana por total desanimo, cansaço e desinteresse.

Pior que estou me acostumando com isso, não sei como vai ficar daqui para frente, não tenho animo para nada.

8 comentários:

  1. Nádia writes:Comecei a diminuir o ritmo há dois anos (engraçado que foi justamente quando eu jurei que ia recuperar a velha forma e a tolerância alcoólica, depois do fim do meu último relacionamento) mas esse ano eu bati todos os recordes. Com a monografia, sinto uma culpa enorme quando saio pois o FDS é quando os estudos mais rendem. Essa semana duas amigas me procuraram, dizendo sentir falta e querendo saber o que tem acontecido. Antes, diziam que ser me chamassem pra chupar gelo eu tava dentro. Pior que eu já mais que me acostumei, agora com o francês sábado de manhã então... Também tenho economizado uma boa grana, o que não é nada mal. No máximo vou a um cinema, tenho feito um esforço em aniversários e vez ou outra como algo com minha irmã depois do trabalho. Só. Sinto falta mesmo é de estar com meus amigos, as saídas em si não têm importância. Preciso dar um jeito nisso... Fico tão triste ao ver fotos que se começar passo uma noite inteira chorando. Fico me perguntando se não é uma fase da idade... Enfim. Hoje tem "O Hobbit" no Tele Cine às 22h. Tá ótimo.

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  2. Queria mesmo é me divertir, mas sinto culpa até nisso então fico dizendo não, só que isso também não resolve nada, ou fico pior ou pior aparentemente.Antes me chamavam para qualquer coisa e eu estava dentro, mesmo que fosse uma furada colossal, depois ia dar uma história divertida para contar. Se olhar o facebook dos outros entro em depressão na hora, putz, nem abro aquilo, fico um lixo depois.

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  3. Nádia writes:Também era assim, topava tudo que era furada e achava que valia a pena a diversão. Hoje, só de pensar em quase todos os programas que eu fazia me dá preguiça de viver. Quando surtei e comecei a admitir o que eu não queria pra mim, também trouxe essa questão à tona. Há menos de dois meses, cheguei à conclusão de que sentia culpa por não sentir culpa - e não por meu "sumiço". Como se eu tivesse recebendo um convite atrás do outro, há! A autoestima quase inexistente no momento e o fato de eu não ter mais muito assunto além das minhas reclamações de trabalho e da saga da minha formatura não são exatamente uma injeção de ânimo. O Facebook também acaba comigo, pelo menos uma vez por semana. De qualquer forma, desatrelei de 2013 qualquer perspectiva de diversão. Conseguir descansar e relaxar já tá de bom tamanho, querer diversão como nos velhos tempos seria bom demais pra ser verdade. Mesmo porque sinto meus interesses mudando, não quero voltar a fazer o que sempre fiz. Quando tudo isso passar, não tenho idéia do que vai ser de mim. Só espero que não seja tarde demais.

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  4. Até que convites para sair ainda não me faltam, mas como não consigo me desligar por um segundo sequer dos meus problemas. Saio e fico só remoendo essas coisas na minha cabeça, se estou triste e cheio de problemas prefiro nem ir para não estragar a diversão dos outros. Vou colocar defeito em tudo, além de não conseguir pensar nada de interessante para falar.Você é demais, te acho muito interessante, além de linda! Se estivéssemos mais perto um do outro já tinha te convidado para sair faz tempos!Quanto ao que realmente quero, sei que as minhas saídas estão por um fio pois só perco amigos, casam, vão morar em outra cidade, etc...O que queria mesmo é não estar sozinho, mas pelo estado em que estou, seria pedir muito. Se nem estou bem comigo mesmo, me sentiria mal só por arrastar outra pessoa para isso.Meus objetivos de vida são alheios, não quero ter filhos, pelo menos por enquanto, nem ligo para ostentações absurdas. Gosto é de viajar e se tiver que torrar todas as minhas economias conhecendo o mundo é o que vai ser.

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  5. Nádia writes:Cara, COMO eu entendo isso. Prefiro ficar em casa a sair e ficar com cara de c*... tenho dito para todo mundo que não sou a melhor companhia dos últimos tempos, e, pouco a pouco, foram respeitando minha vontade. Hoje não fico mais chateada, só triste, às vezes bastante, por ter permitido que as coisas tenham chegado a esse ponto. E por ver que eu tô me acostumando cada vez mais a tudo isso... uma vez meu psicólogo "soltou" que eu tinha desistido das minhas amizades e, apesar de saber que a culpa de tudo não é minha, é difícil deixar de maximizar minha (falta de) responsabilidade. No mais, aqui vivo coisa parecida com o que você comentou: as pessoas tão começando a casar, ter filhos... me sinto mais deslocada que nunca. Também não quero filhos, pelo menos não enquanto não tiver realizado um tanto de coisas pra mim mesma - e o fato de ver isso cada vez mais de perto me dá cada vez menos vontade de ser mãe hahaha! Torrarei a poupança do carro para viajar de novo, sinto que preciso desse período sozinha pra respirar novos ares e e visualizar outras opções para minha vida. E isso com certeza é mais importante que um carro. No mais, acho que não recebia um elogio assim há um bom tempo... ultimamente, só tenho recebido elogios da minha orientadora da monografia, de algumas colegas de trabalho depois que comecei a emagrecer e do meu pai, que tá super orgulhoso do modelo de economia que eu me tornei nesse ano (ele é contador e sempre ficou preocupado com meus arroubos consumistas, apesar de não saber da missa a metade). Também sairia fácil contigo, acho que conversaríamos dias e dias e ainda teríamos assunto... É difícil eu conhecer alguém com quem eu tenha tanta afinidade, sempre me orgulhei de ter amigos diferentes uns dos outros e de mim mesma, mas às vezes me sinto um ET conversando com a maioria das pessoas. Fiquei de cara quando soube que você curte Yes kkk, só conheço outras três pessoas que gostam: o resto sequer sabe do que eu tô falando. Bem, a novidade é que talvez passe o Réveillon no Rio... não sei se vou ter grana e se vou conseguir o recesso de fim ano na época, mas como faço qualquer negócio pra não aqui. Se você não for viajar na época, quem sabe a gente não se esbarre por lá ;)

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  6. Também já fui acusado de abandonar minhas amizades, acho que acabei traçando um linha nesse assunto, pois penso que quem me vê na pior e não faz nada não é meu amigo de verdade, aqueles que se importam e continuam ligando para me tirar dessa são.Filhos mudam tudo, não quero te-los sem estar pronto para me dedicar 1000% nisso. Se eu não aproveitar a vida agora, não vai ser depois que minhas responsabilidades irem para o espaço que vou conseguir. Não vou poder arriscar o tanto que posso agora, já pensou se aprontasse o que faço tendo filhos? Se eu perdesse o emprego como ficaria?Queimo um carro se for preciso para não deixar de viajar, é uma experiencia que nunca vão tirar de você e nunca vai se repetir. Carros tem milhões por ai.É uma afinidade mas num sentido amplo, suas experiencias são totalmente diferentes das minhas, seu ambiente idem, mesmo assim concordamos só que não é previsível. Há uma aura de novidade na sua opinião. O que você escreve tem um enfoque diferente. É, poderíamos conversas por uma eternidade, já que somos sinceros um com o outro, se importamos e mau tocamos a superfície de quem somos. Sim, gosto de Yes, Camel, ELP, King Crinsom, Genesis, Jethro Tull, Pink Floyd e deus sabe o que mais. Meu estilo musical evoluiu da seguinte forma: Grunge - Punk - Thrash - Metal - Metal Progressivo - Progressivo - Ecletismo. Não tem como gostar de progressivo sem ter um flirte com outros gêneros musicais. Adoro quando você posta alguma música em seu blog, são ótimas e eu desconheço a maioria delas. Você deve ser a única pessoa além de mim que presta atenção nas letras do que ouve. Até por que são em inglês. Só que para uma música nos marcar de verdade a letra tem que fazer sentido, de alguma forma em nossas vidas.Poxa, torço para que nos encontremos no Réveillon. :)

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  7. Nádia writes:Acho tão difícil conseguir definir meu estilo musical... acho que no meu perfil do blog coloquei algo como "o bom e velho roquenrou e algumas breguices" hahaha! A dança abriu bastante minha cabeça... e tem a convivência com minha irmã, que ama música latina, por exemplo. Mas dentre o que você citou, tiraria o Punk e o Trash e incluiria o Hard Rock, esse tendo sido o 1º, e o Gothic Metal. E #vouconfessar que tive minha fase boy bands kkkkk! Enfim, também adoro chegar aqui e ver músicas "novas" pra mim: Riverside foi grata descoberta. E não entendo como alguém possa afirmar se identificar com alguma música sem prestar atenção na letra. Acho incrível quando alguém me pergunta, quando me vê ouvindo algo em outra língua: "mas você entende o que você tá ouvindo?" - a vontade é de responder: "mas é CLARO, você não?"

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  8. Essa é uma lista de como evoluiu, agora não tem mais restrições, uma boa música é uma boa música. Não importando o gênero. Sou culpado também por gostar de gothic metal, apesar de não ser popular entre os meus amigos.Hard é uma constante, não tem como não ser. São músicas eternas.A letra é a cereja do bolo, se a melodia for boa mas a letra ruim, você escuta e passa para a próxima. Se a letra pegar, então fica revirando na sua cabeça por tempos e você nunca esquece da sensação.

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